segunda-feira, 7 de maio de 2012

CONVOCATÓRIA PARA O VII COBREFIL - Pelotas

CONVOCATÓRIA PARA O VII COBREFIL

A Comissão Organizadora do Congresso Brasileiro dos Estudantes de Filosofia (C.O.COBREFIL), juntamente com a coordenação nacional da Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia (ABEF) convidam a comunidade acadêmica de todos os institutos de ensino superior (IES) de Filosofia do país, bem como a comunidade em geral, a participar do VII COBREFIL, que tem por tema “Política, Filosofia e Ética no Brasil”, a ocorrer entre os dias 15 e 21 de julho de 2012 na cidade de Pelotas, localizada no Rio Grande do Sul, com recepção conjunta da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O COBREFIL é um evento deliberativo de caráter político que direciona a atuação da ABEF para o ano subsequente. Nesta sétima edição, o tema escolhido para nortear as discussões permite abordagens e diálogos os mais variados entre a Filosofia e questões que se fazem muito presentes na sociedade, as quais anseiam mesmo por este contato e por serem problematizadas. Gostaríamos de ressaltar a importância da participação do maior número de universidades no Congresso, de forma a aprofundar, entre os membros da entidade, as discussões políticas pertinentes atualmente no contexto nacional e congregar vivências locais, tornando o Congresso o mais representativo possível.

Brasil, 07 de maio de 2012.
Luciana Vanuza Gobi
Coordenação Nacional

quinta-feira, 26 de abril de 2012

MOÇÃO DE REPÚDIO AO PROJETO DE LEI Nº 2.533/2011



MOÇÃO DE REPÚDIO AO PROJETO DE LEI Nº 2.533/2011

A Associação brasileira dos Estudantes de Filosofia – ABEF vem através desta moção repudiar o projeto de lei nº 2.533 de 2011 (dois mil e onze) que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de filósofo no Brasil, proposto pelo deputado federal Sr. Giovani Cherini (PDT/RS) pelos motivos abaixo elencados:
·  Se este projeto de lei for aprovado todos os estudantes de licenciatura em Filosofia, bem como os estudantes de Filosofia no âmbito da pós-graduação (mestrado e doutorado) que estão em processo de formação serão prejudicados, tendo em vista que, as alíneas c e d do artigo 1º são bem claras ao expressar que esta lei valerá nestes dois casos (dos licenciados, mestres e doutores em Filosofia) somente “aos diplomados até a data da publicação desta lei”, ou seja, quem concluir a sua licenciatura, mestrado ou doutorado após a data de publicação desta lei não poderá exercer a profissão filósofo.
·         São enumeras as competências que um filósofo tem de cumprir de acordo com o artigo 2º e os seus 4 (quatro) incisos, no entanto, elas também são muito vagas, na medida em que uma das mais citadas é: “ensinar Filosofia, Pensamento e Ideias em geral”, em suma, o profissional em Filosofia pode ensinar qualquer coisa, pois em pensamentos e ideias em geral cabe absolutamente qualquer tipo de pensamento tendo em vista que não há uma especificidade.
·         O artigo 7º, bem como o 3º parágrafo da justificativa apresentada pelo Sr. Giovani Cherini, o qual reconhece a Academia brasileira de Filosofia – ABF como a representante da Filosofia e língua filosófica nacional é equivocado, porque há um enorme desconhecimento por parte dos estudantes de Filosofia do país em relação a essa entidade, além do mais, os eventos que essa Academia promove são pouco divulgados no âmbito das Universidades brasileiras nas quais os cursos de Filosofia são ministrados, portanto, como uma entidade que tem tão pouca influência na divulgação das ideias filosóficas em nosso país pode ser a depositária da Filosofia no âmbito nacional? E mesmo que ela tivesse grande influência, acreditamos que seria reduzir de mais a Filosofia a uma única entidade, na medida em que a Filosofia deste o seu nascimento é uma atividade livre, ou seja, feita pelos homens em geral e não por uma instituição em particular.
·         Por fim, não houve por parte do deputado Sr. Giovani Cherini um amplo debate com àqueles que serão diretamente afetados com a aprovação do PL nº 2.533 de 2011(dois mil e onze), ou seja, os estudantes de Filosofia tanto no nível da graduação, quanto no nível da pós-graduação. São por esses motivos que manifestamos o nosso repúdio a tal projeto. Sem mais agradecemos a compreensão.


Aracaju, 18 de Abril de 2012.
Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia
Gestão da Luta não me retiro!


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MOÇÃO DE REPÚDIO AO DCE DA UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

A Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia aprovou por unanimidade, em sua Assembleia Geral realizada durante o VI Congresso da ABEF, moção de repúdio ao Diretório Central dos Estudantes da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) por não apoiar os estudantes de filosofia que participariam do evento.


Os DCE`s são entidades gerais que jamais podem discriminar politicamente os estudantes que o constroem, ao contrário, devem estar a serviço daqueles que pretendem se organizar enquanto Movimento Estudantil.


Saudamos o empenho do Centro Acadêmico de Filosofia da UNIMEP que, legitimamente, cumpriu com o que uma entidade de base comprometida com os interesses dos seus estudantes deveria fazer, ao recorrer as instâncias estabelecidas para garantir a viabilidade financeira da viagem.


A ABEF é uma entidade autônoma que pauta a sua Plataforma Política construída e aprovada na sua Assembleia Geral. Rechaçamos qualquer tentativa de vinculação da mesma a qualquer outra organização que não tenhamos deliberado bem como a utilização dos nossos posicionamentos para fins contrários ao Movimento Estudantil.

Belo Horizonte, 23 de julho de 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES DE FILOSOFIA

MOÇÃO DE REPÚDIO A TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA A PESSOA HUMANA

A Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia (ABEF) através da Assembleia Geral, sua instância máxima de deliberação, realizada durante o VI Congresso da ABEF entre os dias 17 e 23 de julho de 2011 em Belo Horizonte/MG, declara por meio dessa moção absoluto repúdio a qualquer manifestação de violência contra a pessoa humana.

No decorrer dos últimos anos, nos deparamos com o aumento significativo de casos de intolerância sejam eles homofóbicos, étnicos ou contra as mulheres. Acreditamos que cada pessoa é importante por igual, cada indivíduo desse planeta tem sua importância para a sociedade. Temos o direito de nos manifestarmos pacificamente contra ou a favor a determinada atitude, religião ou posicionamento político e ideológico. Desde que o façamos sob a forma de opressão ou violência.

Por isso, os estudantes de filosofia de todo o Brasil declaram o seu veemente repúdio a qualquer manifestação ou incentivo, por quaisquer meios, a todo tipo de violência, como o machismo, o sexismo, a homofobia, a heterofobia, a lesbofobia, a bifobia, o etaísmo, a xenofobia, a discriminação étnica, a discriminação de deficientes físicos ou mentais e a intolerância religiosa ou cultural. Entendemos que são essas as ações de ódio que podem originar formas extremas de violência à dignidade humana, como a escravidão humana, a exclusão social, o genocídio, o linchamento, a “limpeza” étnica e a segregação racial.

Priorizamos a igualdade entre homens e mulheres e a divulgação e compreensão do dito “diferente” uma vez que vivemos em uma sociedade que se vangloria por viver apenas dentro das normatividades, fechando muitas vezes os olhos para a diversidade humana que existe, para notá-la devemos apenas olhar janela a fora.

Belo Horizonte, 23 de julho de 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES DE FILOSOFIA


sábado, 30 de julho de 2011

MOÇÃO DE APOIO A GREVE DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Os estudantes reunidos no VI Congresso da Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia, mediante decisão unânime de sua Assembleia Geral, declaram o apoio à greve legítima empreendida pelos trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior.

A greve dos funcionários das universidades caminha para o segundo mês e tende a se fortalecer com a adesão do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), a partir de 1° de agosto. Além da possibilidade de adesão da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior – Sindicato Nacional (ANDES-SN), mostrando a combativa da mobilização dos trabalhadores em educação na luta contra o corte de verbas, contra o Projeto de Lei Complementar 549/2009 (que propõe congelar os salários dos trabalhadores por dez anos e impedir concursos).

Os trabalhadores têm demonstrado uma postura indignada com os abusos. Enquanto o governo utiliza recursos bilionários para obras da Copa e Olimpíadas, superfaturadas pelas empreiteiras, gastando 45% do orçamento para pagar dívidas com banqueiros, e empresta bilhões de reais, através do BNDES, para o megaempresário Abílio Diniz. Dessa forma, desrespeita os trabalhadores com o discurso de que não é possível nem mesmo um reajuste salarial e aprova um vergonhoso aumento do salário mínimo. A situação atingiu um nível tão crítico, que a presidenta Dilma, outrora apoiada pelo campo majoritário da direção da FASUBRA, protocolou ação na justiça contra a Federação e mais 32 sindicatos de base requerendo ilegalidade da greve, com multa no valor de cem mil reais por dia, ou seja, o governo Dilma acaba de entrar nos anais da FASUBRA por haver protagonizado a primeira ação judicial contra a organização que representa todos os técnico-administrativos das IFES.

Na contramão da traição de centrais como a CUT e CTB, os trabalhadores continuam fortalecendo a mobilização pela base, derrotando diversas diretorias que indicaram o fim da greve, como na UFRJ, UNB, UFC e UFMG. De fato, como o Comando Nacional de Greve da FASUBRA afirma, se as lutas não frearem este governo, em breve será votado o congelamento (PL.549/2009), os critérios de demissão (PL 248/98), a privatização da saúde (PL 1749/2011) e os fundos de pensão (PL 1992/2007).

Destarte, a posição dos estudantes traz um imediato sentimento de solidariedade com a classe trabalhadora ficando clara a necessidade de somarmos forças nessa luta que é de todos: a valorização dos trabalhadores em educação; a ampliação do ensino público e gratuito contra medidas privatistas como o PROUNI e o PRONATEC; a garantia do direito à greve e suspensão imediata das medidas de ajuste fiscal que lesam os trabalhadores e estudantes.

Belo Horizonte/MG, 22 de julho de 2011.

ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES DE FILOSOFIA

terça-feira, 26 de julho de 2011

ABEF RUMO AO 1º SENUP!


Os estudantes de filosofia reunidos em Belo Horizonte, nos dias 17 a 23 de julho de 2011, resolvem a partir de sua Assembleia Geral, instância máxima de deliberação da Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia, apoiar e participar do 1° Seminário Nacional de Universidade Popular (SENUP), que ocorrerá nos dias, 2, 3 e 4 de Setembro na cidade de Porto Alegre – RS.

Compreendemos ser fundamental debater os rumos da universidade brasileira hoje. O avanço da mercantilização da educação expõe um projeto dominante no país: a ânsia pelo lucro ganha força em detrimento dos direitos fundamentais do povo brasileiro, conquistados com a luta de tantas gerações. A necessidade de privatização, decorrente da precarização destes serviços essenciais, não se dá por acaso, ou por simples “incapacidade” do Estado Brasileiro em gerenciá-los, mas por um direcionamento político muito claro, vindo de fora para dentro. O eixo estruturante da transformação da educação em mais uma mercadoria, apta a ser comprada e vendida, tem como cerne a necessidade de maximizar os lucros, decorrente da ampla crise societária que em vivemos, que ora se manifesta principalmente na economia mundial.

Esse direcionamento tem manifestações muito claras: reestruturação político-pedagógica dos currículos dos cursos de graduação, subordinando as iniciativas da universidade às necessidades do mercado, em detrimento das demandas sociais, além da fragmentação do conhecimento; entrega da estrutura física e de recursos humanos públicos para a produção de ciência e tecnologia de acordo com as necessidades da iniciativa privada, o que compromete a autonomia didático-científica das universidades; uso do dinheiro público para salvar empreendimentos universitários privados; diminuição dos recursos públicos relativos a quantidade de vagas abertas nas universidades públicas, que aumenta a precarização e intensificação do trabalho, diminui a qualidade de ensino, inviabiliza a manutenção do tripé ensino-pesquisa-extensão voltado aos interesses populares e incentiva as instituições a buscar outras fontes de financiamento paralelas ao Estado; parcos mecanismos democráticos que permitam à comunidade universitária interferir nos rumos tomados pelas instituições.

A formalização deste conjunto de medidas tem aparecido em decretos, medidas provisórias, leis, todos aprovados paulatinamente, de modo a ofuscar o projeto estruturante.

Mas o projeto hegemônico atual – o qual não concordamos – um projeto global, compreendemos a necessidade de contrapor a seu avanço um projeto igualmente global, mas identificado com as necessidades das amplas maiorias. Temos claro que a universidade brasileira está em disputa, e essa disputa passa pela elaboração de uma estratégia. Não podemos mais ficar somente na defensiva. Embora toda resistência seja fundamental, ela permanece sempre presa àquilo que é negado. É fundamental reestabelecer uma ofensiva no movimento estudantil. Identificamos debilidades na ausência de formulação estratégica por parte de nosso campo de forças, o que faz com que muitas vezes sejamos absorvidos por disputas pequenas e que nem sempre acumulam para um horizonte de transformação. Consideramos fundamental a construção deste Seminário, para que aponte princípios gerais de outro projeto de Universidade, a partir do qual possamos empreender lutas reais dentro dos diversos campos específicos que são abertos por entre as contradições da ordem existente. Em outras palavras, para reorganizar um movimento de luta, de massas, de caráter nacional, como outrora foi o movimento estudantil, necessitamos a elaboração de um programa mínimo e de elementos de programa máximo, que nos permita disputar a hegemonia da universidade brasileira.

Para a reorganização de baixo para cima do movimento estudantil, desde a base, é preciso fazer com que toda e qualquer luta legítima (contra a privatização, a precarização, pela democratização, pela autonomia das instituições educacionais e das entidades estudantis, manutenção e ampliação dos direitos estudantis) acumule para a estratégia global de Universidade. Mesmo sendo um primeiro passo, o 1° SENUP traz elementos de que isso é possível, já que é a isso que ele se propõe.

Rumo ao 1° Seminário Nacional de Universidade Popular!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

RECADO DA C.O. DO VI CONGRESSO DA ABEF

É com grande satisfação, que nós estudantes do Curso de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, estamos trabalhando para a realização do VI COBREFIL - BH 2011, e para melhor receber a todos.

Em um país marcado por tamanhas contradições sociais, é de se admirar aqueles que se propõem a discuti-las e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, como formalmente reza a Constituição de 1988.

Listamos abaixo informações de grande relevância aos participantes do VI COBREFIL/BH 2011.

Sejam todos bem-vindos à discussão acerca do “Papel da Filosofia para Compreensão da Realidade Social”.

Comissão Organizadora



1. DAS INSCRIÇÕES E CREDENCIAMENTO

1) Guarde o seu COMPROVANTE DE DEPÓSITO, pois será indispensável à apresentação do mesmo para o credenciamento no evento, bem como documento de identificação.

2) Todos os estudantes deverão estar devidamente identificados durante o Congresso com pulseiras e crachás que serão entregues no ato do credenciamento.

3) Aqueles que optarem pela alimentação, oferecida pela C.O receberão fichas correspondentes as três refeições diárias.



2.DO ALOJAMENTO

1) Endereço do Local: Escola Estadual Professora Maria Amélia Guimarães na Rua Amaral, 32, Bairro Pirajá, Belo Horizonte - Minas Gerais.

2) Tenham anotado no celular e numa agenda convencional os números de telefone de contato da Comissão de Organização do VI COBREFIL/BH 2011 (C.O) - assim como anotem o endereço completo do local do encontro.

3) Por favor, tragam colchonetes, cobertas, roupas de cama, pois disponibilizado apenas o espaço físico para o alojamento. O congresso acontecerá em julho, mês de inverno na cidade.

4) Existe um espaço para alojamento na escola onde serão instaladas as barracas de camping, para aqueles que preferirem trazê-las. Entretanto lembramos que a maioria irá se instalar em salas de aula que serão esvaziadas para servirem como quartos coletivos.

5) As salas para alojamento dentro da escola não possuem ar-condicionado.

6) Lembramos que o VI COBREFIL/BH 2011, será realizado em uma escola de Ensino Fundamental. Isto implica que, no refeitório da escola tanto os pratos quanto os talheres, são objetos plásticos. Em virtude disso, estamos pedindo para aqueles que se incomodem em fazer suas refeições com talheres plásticos, que tragam os seus.

7) Os banheiros serão limpos diariamente. Pensemos que uma vez limpos basta conservarmos seu estado, mantendo por maior tempo a saúde do nosso lugar.

3. DA SEGURANÇA E BRIGADAS

1) O COBREFIL não se responsabiliza pelos objetos pessoais, tenham cuidado com seus pertences. Caso tragam objetos de valor levem sempre consigo ou deixem seguros e fechados em suas barracas. Aconselhamos pequenos cadeados que lacrem as barracas para garantir ainda mais a segurança.

2) Haverá seguranças contratados nas áreas comuns durante a noite e o dia.

3) Haverá brigadas de apoio para receber, informar, ajudar, e fiscalizar as áreas comuns.

4. DA PROGRAMAÇÃO

1) A programação completa está disponível em www.cobrefilbh2011.blogspot.com